sexta-feira, 12 de junho de 2009

A denuncia é um requisito fundamental!

Os fundos destinados a combater a pobreza em Portugal são garfados por um bando de aves de rapina constituído por Políticos que os manipulam bem como os seus amigos e compadres.

Hienas políticas com discursos melosos sobre Pátria, povo e liberdade e práticas ofensivas à dignidade dos cidadãos. São pais dos pobres e mães dos ricos.

É um "decifra-me ou eu devoro-te" com Esfinge mas sem um Édipo esperto para responder. E que coisa dura de responder. Quem tem o dever, não responde. Quem está fora do poder limita-se a criticar. E com isso a Esfinge vai nos devorando a todos.

Ninguém sabe, ninguém viu

O que se viu com a manipulação e desvio de grande parte dos recursos publicos para a Gestão dos principais Municipios, encontra em todo o mundo correspondentes desumanos muito assemelhados ao que ocorre em África, por exemplo.

No debate parlamentar acerca da lei do enriquecimento ilicito e Corrupção, os politicos devem ter pensado pouco, pois não se falou mais do assunto. Quis-se menos ainda mudar algo, pois a imprensa não deu repercussão. Fazer? Nada se fez.

Por aí se vê que o problema da corrupção é extremamente complexo. Os poderosos, mesmo falando contra ela, conspiram a seu favor.

Omissão da grande imprensa

A alteração da lei tinha a proposta de ampliar o debate para a importância da criação de novos mecanismos de combate à corrupção, principalmente naquele momento de Freeport, Diplomas, Casas entregues a Amigos e Derrapagens nas Obras Publicas.

Porque a grande imprensa (e não vou livrar a cara da pequena) não investigou e publicou mais nada, se não existe mais a censura? Por que não revela o que sabe? onde está o jornalismo de investigação? Será o tema rentavel e essencial para a moralidade da gestão pública?

Quem deve fiscalizar a corrupção em Portugal, a partir dos Municípios e Governos, em princípio, são os deputados e vereadores, o Ministério Público, a Procuradoria-Geral, além do Tribunal de Contas. Há, no geral, uma enorme trama de leis e regulamentos, mas a farra continua.

Enquanto as autoridades Portuguesas não chegam a uma fórmula de fiscalizar o fiscal, sacam um coelho da cartola: Culpam a crise por tudo, esquecendo que um dos factores mais importantes e responsaveis é a corrupção dos agentes politicos.

Dá para imaginar como será o futuro dos nossos filhos?

Pobres crianças, obrigadas a achar saídas para aquilo que os adultos não sabem (ou não querem) resolver!

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