sábado, 13 de junho de 2009

Como são escolhidos os nossos deputados

Há uma nova geração de políticos na forja. As elites partidárias chegaram com o 25 de Abril, ocuparam cargos e, na maioria dos casos, por lá ficaram. Não houve renovação. O problema, como um dirigente nacional do PSD alertou ao SEMANÁRIO, é que os maus vícios que existem nos partidos já são praticados nas jotas. A lógica é sempre a mesma: procura de poder e tem mais poder quem tiver mais votos, dentro e fora do partido.
Marcelo Rebelo de Sousa admitiu a perda de "substância, conteúdo e irreverência" daquelas estruturas. Porém, reconheceu, será difícil extinguir uma estrutura como a Juventude Social-Democrata. "Eu reformaria, baixando drasticamente a idade de saída", disse.


Exelente artigo de Duarte Albuquerque Carreira

1 comentário:

pedro sousa disse...

muitos dos politicos nunca souberam o que era um emprego, são politicos de carreira, que sempre se ocuparam da política como profissionais pelo que tudo fazem por um lugarzito na actividade politica, onde não faltam assessores e adjuntos de adjuntos. Por outro lado profissionais competentes e com provas dadas de que seriam bons gestores das coisas públicas acabam por “não se meter” na política pois não querem ser axincalhados por politicos de quarta ou quinta categoria. Assim, o poder em vez de ser ocupado por quem tem mérito para o exercer, é detido por populistas, demagogos e outros bacoucos.
Neste quadro de fracasso a rotatividade de partidos no governo ou nas autarquias deve-se não há vitória dos que ganham mas sobretudo ao fracasso dos que exerceram mal o poder. Porque como já é habito dizer-se as eleições não se ganham, perdem-se.
Mas, em última analise, com politicos e partidos destes quem perde é a sociedade, ou seja somos todos nós.