segunda-feira, 22 de junho de 2009

Onde está o programa de Governo do PSD?

Não entendo o porquê de tanta demora para Manuela Ferreira Leite apresentar o seu programa de Governo!
Quem serão os seus Ministros?
Quem serão os Deputados?
Quem serão os Vereadores em Lisboa e Porto?

sexta-feira, 19 de junho de 2009

Corrupção "Denunciar, denunciar... É o que devemos fazer"

«A corrupção não acaba nem com mezinhas nem com rezas. Aceito a culpa que os magistrados têm, mas muitas vezes estamos de mãos atadas perante a lei." Maria José Morgado, procuradora-geral adjunta, falava ontem durante uma conferência organizada pelo Instituto de Estudos Eleitorais da Universidade Lusófona, no Porto.

A procuradora criticou a falta de enquadramento penal para os crimes cometidos ao nível do urbanismo, o que classificou como sendo o "buraco da Democracia".

"O urbanismo é uma área de enriquecimento ilícito incontrolável. Pergunto-me porque é que nunca ninguém deu atenção à protecção penal do ordenamento do território", afirmou a procuradora.

Maria José Morgado afirmou ainda que "a corrupção é o imposto mais caro que os portugueses pagam". A procuradora recusou-se a falar de casos concretos. No entanto, não deixou de concordar que existe uma troca de favores e que "há ainda quem continue a usar as suas funções para ganhar dinheiro".

Maria José Morgado referiu ainda o sentimento de impunidade de que as instituições usufruem. "Um traficante sabe que pode ser preso, mas as instituições sentem-se impunes face à corrupção", afirmou.

SISTEMA PENAL MUITO COMPLEXO

Durante a conferência de ontem na Universidade Lusófona do Porto a procuradora-geral adjunta afirmou que o sistema penal português é muito complexo, traduzindo-se em julgamentos muito morosos.

"Temos ferramentas da Idade da Pedra. Toda a fase de recolha de provas é debatida com o arguido. Os julgamentos demoram anos e muitas vezes os processos acabam por prescrever", afirmou.

Maria José Morgado salientou ainda que a única solução é continuar a denunciar os casos de corrupção.

"Denunciar, denunciar... É o que devemos fazer", considerou.

A procuradora explicou ainda que vai chegar o dia em que denunciar não vai ser suficiente e que será necessário "criar riscos para quem pisa o risco" .»

…sou eleitor de Lisboa, mas é muito provável que para a semana…já nao seja eleitor de Lisboa, porque não quero deixar de votar no meu partido.

Não queremos um bom candidato, mas sim um bom Governante.

quinta-feira, 18 de junho de 2009

Credibilidade dos políticos - Santana Lopes

Santana Lopes já começou a campanha para a Câmara de Lisboa. O Site em Flash com direito a música e tudo, quase nada mostra e resume-se ao que Santana Lopes fez enquanto presidente. Mas as pessoas têm memória e não se deixam apanhar por qualquer conjunto de imagens bonitas. De paisagens bonitas é o país feito.
Relativamente ao Dr.Santana Lopes,a política perde credibilidade com protagonistas deste género.Ora vejamos:
1º)O Dr.Santana Lopes exerceu a presidência da Câmara de Lisboa durante 3 anos,e não se conhece obra alguma. 2º)O Dr.Santana Lopes exerceu o cargo de 1ºministro durante 6 meses.A falta de credibilidade, a multiplicação de casos mediáticos,fizeram deste exercício de cargo público um desastre para o país,para o PSD e para ele próprio. 3º)O Dr.Santana Lopes,foi exonerado do cargo de 1ºministro por falta de credibilidade e competência pelo Presidente da República. 4º)O Dr.Santana Lopes, na liderança do PSD, perdeu as eleições legislativas,com um resultado histórico negativo para o PSD. 5º)O Dr.Santana Lopes, voltou à Cãmara de Lisboa,depois de ter sido eleito deputado pela Nação.O regresso à Câmara de Lisboa é legítimo,contudo o tempo que demorou para tomar essa decisão foi demasiado, prejudicando notóriamente o seu companheiro de partido, a credibilidade da governação do PSD na autarquia,assim como hipotecando uma alternativa credível do PSD a Lisboa,nas próximas eleições autárquicas.
Tendo em conta os factos citados,tenho a comentar o seguinte:
1º)É preocupante para o PSD,ter um militante do estatuto do Dr.Santana Lopes, cometer sistemáticamente erros políticos desta gravidade. 2º)É preocupante para o país ter polítcos profissionais sem possibilidade de "Recuo"(Marcelo Rebelo de Sousa),isto é, sem profissão fora da política,porque em vez de procurarem prestar um serviço ao país,estão preocupados na sua carreira particular,fazendo dos cargos públicos que ocupam, uma luta de sobrevivência profissional.
Conclusão:A nova líder do PSD, deve enquadrar estas questões como prioritárias, para a sobrevivência do PSD. O retorno à credibilidade,confiança, e competência são necessários ao país, e só um PSD renovado, com uma liderança competente, com sentido de serviço público, poderemos esperar nos próximos 4 anos uma oposição credível e de alternativa.

domingo, 14 de junho de 2009

Ferreira Leite escolhe nova geração para novas políticas.

A líder do PSD vai começar a desenhar o quadro de escolhas de nomes e de propostas-base para as próximas eleições parlamentares. Tendo em conta a experiência e os resultados das europeias, Manuela Ferreira Leite vai revolucionar o partido. Muitas caras novas, discurso apelativo e voltado para o dia-a-dia das pessoas, propostas de governo alternativas e credíveis.
Acho que Manuela Ferreira Leite me vai surpreender pela positiva, se interpretei bem a noticia do DN, MFL afinal quer deixar o seu nome na história do PSD " A mulher que mudou o partido e lhe devolveu a sua conduta, e os seus ideais".
Ferreira Leite quer devolver ao Partido a índole de Sá Carneiro

Rendimento mínimo e Habitação Social, a ruina da Classe média.


O Estado acha que basta despejar o rendimento mínimo e que os problemas se resolvem”. O Estado “não percebe que muitas vezes o rendimento mínimo transforma-se num incentivo a quem não quer trabalhar e que acaba por ser muito imoral para aqueles que se levantam todos os dias à 6 da manhã para chegar aos seus empregos e ganham menos de mil euros e não têm qualquer ajuda do Estado".

Sou frontalmente contra o Rendimentos Mínimo ou Rendimento Social de Inserção e a Habitação Social.
Considero que estes tipos de apoios incentivam não a Inserção Social, mas incentivam o não trabalhar e a não produção.

As pessoas têm naturalmente direito ao seu mínimo de dignidade, mas também têm deveres perante a sociedade.

Hoje nos jornais fico estupefacto quando vejo que 90% dos moradores de um Bairro Social têm o famoso Rendimento Mínimo, mas por outro lado vejo-os com carros topo de gama, telemoveis de ultima geração, cobertos de ouro, isto é, têm dinheiro para comprar um BMW, IPHONE e Kgs de OURO (é para isto que vão os impostos da classe média?). Fico ainda mais estupefacto quando num ápice, e com o intuito de terem mais casas, aparecem como por milagre o dobro das famílias que estavam registadas.
Pobres coitados ainda lhes dão uma casa, a mãe, filha e outra ao filho.

Estes são alguns dos exemplos típicos (cada vez mais generalizados) de como resolver situações supostamente problemáticas, isto é, quem se diz coitadinho (que do que me é dado a observar não são) está a desbaratar o dinheiro dos nossos impostos sem contribuir para o país.

sexta-feira, 12 de junho de 2009

A denuncia é um requisito fundamental!

Os fundos destinados a combater a pobreza em Portugal são garfados por um bando de aves de rapina constituído por Políticos que os manipulam bem como os seus amigos e compadres.

Hienas políticas com discursos melosos sobre Pátria, povo e liberdade e práticas ofensivas à dignidade dos cidadãos. São pais dos pobres e mães dos ricos.

É um "decifra-me ou eu devoro-te" com Esfinge mas sem um Édipo esperto para responder. E que coisa dura de responder. Quem tem o dever, não responde. Quem está fora do poder limita-se a criticar. E com isso a Esfinge vai nos devorando a todos.

Ninguém sabe, ninguém viu

O que se viu com a manipulação e desvio de grande parte dos recursos publicos para a Gestão dos principais Municipios, encontra em todo o mundo correspondentes desumanos muito assemelhados ao que ocorre em África, por exemplo.

No debate parlamentar acerca da lei do enriquecimento ilicito e Corrupção, os politicos devem ter pensado pouco, pois não se falou mais do assunto. Quis-se menos ainda mudar algo, pois a imprensa não deu repercussão. Fazer? Nada se fez.

Por aí se vê que o problema da corrupção é extremamente complexo. Os poderosos, mesmo falando contra ela, conspiram a seu favor.

Omissão da grande imprensa

A alteração da lei tinha a proposta de ampliar o debate para a importância da criação de novos mecanismos de combate à corrupção, principalmente naquele momento de Freeport, Diplomas, Casas entregues a Amigos e Derrapagens nas Obras Publicas.

Porque a grande imprensa (e não vou livrar a cara da pequena) não investigou e publicou mais nada, se não existe mais a censura? Por que não revela o que sabe? onde está o jornalismo de investigação? Será o tema rentavel e essencial para a moralidade da gestão pública?

Quem deve fiscalizar a corrupção em Portugal, a partir dos Municípios e Governos, em princípio, são os deputados e vereadores, o Ministério Público, a Procuradoria-Geral, além do Tribunal de Contas. Há, no geral, uma enorme trama de leis e regulamentos, mas a farra continua.

Enquanto as autoridades Portuguesas não chegam a uma fórmula de fiscalizar o fiscal, sacam um coelho da cartola: Culpam a crise por tudo, esquecendo que um dos factores mais importantes e responsaveis é a corrupção dos agentes politicos.

Dá para imaginar como será o futuro dos nossos filhos?

Pobres crianças, obrigadas a achar saídas para aquilo que os adultos não sabem (ou não querem) resolver!

quinta-feira, 11 de junho de 2009

"Ande devagar, mas nunca ande para trás."

Na vida as coisas, às vezes, andam muito devagar. Mas é importante não parar. Mesmo um pequeno avanço na direcção certa já é um progresso, e qualquer um pode fazer um pequeno progresso.
Se você não conseguir fazer uma coisa grandiosa hoje, faça alguma coisa pequena.
O que parecia fora de alcance esta manhã vai parecer um pouco mais próximo amanhã ao anoitecer se você continuar a andar para a frente.
A cada momento intenso e apaixonado que você dedica ao seu objectivo, um pouquinho mais você se aproxima dele.
Se você pára completamente é muito mais difícil começar tudo de novo.
Então continuea andar e a fazer. Não desperdice a base que você já construiu. Existe alguma coisa que você pode fazer agora mesmo, hoje, neste exacto instante.
Pode não ser muito mas vai mantê-lo em jogo.
Vá rápido quando puder. Vá devagar quando for obrigado.
Mas, seja, lá o que for, continue. O importante é não parar!!!

terça-feira, 9 de junho de 2009

Como seria se substituissemos a democracia, pela meritocracia?

Vamos imaginar que um Politico para ser eleito presidente de Câmara Municipal, ele deveria ter sido o melhor presidente de Junta de Freguesia. Pronto, cada Freguesia, um presidente, e a Freguesia mais bem desenvolvida, a que mais cresceu, melhorou, então, levaria á Câmara Municipal o seu representante.

E então, num Parlamento, o melhor Presidente de Câmara, aquele que melhor cuidou de uma cidade, avenidas, hospitais , e, escolas, seria eleito como Deputado.

E o melhor Distrito, o mais bem governado, em termos de educação, segurança, limpeza, etc então, Propunha os Candidatos do seu Partido para formar um Governo !!

Acho que assim, haveria realmente uma boa razão, para cada um, querer fazer melhor que o outro, para merecer o cargo, exactamente como acontece no mundo empresarial, desportivo, industrial, e artístico.

Exemplo: Na democracia actual em Portugal eu com 99kg de peso, poderia ser eleito para representar o atletismo nacional nos Jogos Olímpicos, mas na meritocracia, seria alguém mais bem preparado.

O porquê dos ( 21% ) da Esquerda.

Quando pensamos na política, o que nos vem à mente é a figura forte do abuso do PS e PSD no poder. Os mídia especializaram-se na divulgação de "factos" que consolidam esta teoria. Todos os dias somos bombardeados com informações que desqualificam a classe política. A imagem simbólica do mau político fundiu-se à própria política; daí começa a parecer natural a sua negação, e, com ela, a dos seus agentes. Eleições após eleições acumulam desesperanças em todos os segmentos da sociedade.

Os políticos actuais encontram-se afogados nas suas próprias contradições: desconfiança, credibilidade frágil, agenda que não interessa a sociedade e excesso de gastos, e enriquecimento ilícito. O facto é que grande parte dos políticos, são autênticos devoradores dos recursos públicos pensando em si e no seu grupo de amigos, e não se importam com aqueles que os elegeram; até chegarem as próximas eleições, é claro.


Estes políticos valem-se da ideia criada por alguém, de que o povo não tem memória e aparecem renovados na cena política concorrendo a cargos públicos como se fosse uma profissão. A cada processo eleitoral aumenta a desilusão e faltam caminhos que reconduzam a política ao leito do bem comum. Gerando uma situação complexa: de um lado o pragmatismo dos políticos e de outro a desilusão e falta de fé da sociedade para com a política.


Os partidos existentes, estão corroídos por uma estrutura que se manifestou frágil: assistencialista, corrupta, centralizadora e viciada.

A desilusão com a política é real, são muitos e fortes os argumentos que justificam esta crise. Exigirá de nós um esforço brutal de ruptura, Jovens políticos que tenham a coragem de enfrentar os oligarcas que se instalaram e minaram os seus partidos. O velho paradigma da cultura política portuguesa rege-se por valores que ruíram com o tempo; o novo está por ser esculpido.

segunda-feira, 8 de junho de 2009

Quando e Quem vai mudar o PSD?

Pela forma como actuam muitos dos candidatos líderes nacionais bem como dos líderes Distritais e Presidentes de secção do PSD lembram-me mais os Lideres dos Yakusa (Máfia Japonesa). A forma como se organizam, como arregimentam apoios dentro do partido, como preparam os assaltos ao poder são mais próprios dos Membros Yakusa do que de verdadeiros líderes políticos numa democracia moderna.

Personalidades como Pedro Santana Lopes, Manuela Ferreira Leite. Ninguém lhes conhece um projecto para a Cidade, ou o país. No caso de Ferreira Leite chega-se ao ponto de a líder se esconder, de dizer que o seu projecto é secreto, evitando tomar posições sobre os problemas do seu país. Não está a participar num debate político, está organizar o exército para as próximas batalhas.

Os seguidores destes líderes também não sabem muito bem o que eles pensam nem estão interessados, sabem que se vencerem terão direito a um lugar(tacho), o seu apoio é uma aposta e tem como contrapartida a participação na partilha do tesouro, e os seus soldados ai terão os tão prometidos lugares. O que distingue um seguidor de Santana Lopes, António Preto, Carlos Carreiras e Helena Lopes da Costa(Ex. Lideres Distritais ou candidatos) de um apoiante de Manuela Ferreira Leite não são diferenças de projecto político para o país, é o acesso ao poder no caso de o seu apoiante vencer.

As alianças tecidas entre estes políticos têm também muitas semelhanças com as que se estabelecem entre os Mafiosos Yakusa. Veja-se, por exemplo, o caso de Pedro Santana Lopes, Carlos Carreiras e Helena Lopes da Costa, grandes inimigos de António Preto e Ferreira Leite que depois de Menezes ter vencido na directas se aliaram a ele para, agora que Ferreira Leite preside ao PSD abandonarem Menezes para apoiar Ferreira Leite em troca da CML(Santana), da CMC (Carreiras), da CMO e Deputada(Helena Lopes da Costa), Deputado(António Preto).Este não é um comportamento típico de um político, mas sim de um Mafioso Yakusa, aliás, recorda-nos as alianças que se fazem entre os chefes Yakusa para reinarem em paz.
Os próprios líderes regionais, detentores de pequenos exércitos mas sem ambições de conquistar a capital, vão-se aliando aos líderes nacionais com base nas contrapartidas que esperam receber. É por isso que Santana Lopes teve o apoio de 20% das bases e hoje é subserviente a Ferreira Leite para poder continuar a alimentar os seus soldados, o mesmo sucedendo com Luís Filipe Menezes que tinham os pequenos exércitos regionais do seu lado, Quanto a António Preto tem sobrevivido desde que deixou de ser Líder da Distrital de Lisboa como Deputado.

Quando chegarem as eleições todos os pequenos exércitos estarão unidos em torno da líder, mas muitos destes pequenos chefes estarão apostando na derrota pois sabem, que uma vitória eleitoral da líder representará para eles uma derrota mais pesada do que a vitória do adversário.
Enquanto o PSD tiver este modelo de organização assente no poder destes Yakusas dificilmente será um candidato sério a governar Portugal. O tempo já não é de mentalidades e modelos de organização Mafiosas e Oligarcas.
A meu ver e pelo conhecimento que tenho dos meus anos de militância, estes membros são em parte os grandes Responsáveis por o PSD estar transformado numa escola de Mafiosos onde só existe lugar para os que estão do lado destes membros que referi, quem não está é perseguido politicamente e destruído sem olhar a meios, ou seja"quem é sério, honesto, tem valores éticos e morais e luta por convicções justas" não tem lugar neste partido aos olhos desta meia dúzia de Mafiosos! Vejam Marques Mendes como o tentaram descredibilizar depois de anunciar as reformas que iria fazer no funcionamento do Partido.

Perversão Dos Partidos e da Democracia

Esta é a primeira perversão do sistema democrático que urge eliminar: a dependência política dos deputados (ou dos candidatos) em relação às respectivas direcções partidárias. E isso só será possível de uma maneira: introduzindo obrigatoriamente a democraticidade interna plena nos partidos políticos. Os candidatos a deputados devem ser sufragados no interior dos próprios partidos, isto é, devem ser escolhidos em eleições internas, disputadas por voto universal e secreto entre listas concorrentes, fazendo-se o respectivo apuramento segundo o critério da representação proporcional, em círculos eleitorais territorialmente coincidentes com os das eleições legislativas.
Escusado será dizer que esta alteração representará uma autêntica revolução democrática no interior dos partidos políticos. Supondo-se desde logo que idêntico método acabaria por prevalecer para a selecção dos candidatos autárquicos, inviabilizando a imposição de candidatos externos à revelia da vontade das secções concelhias, décadas de tradição no controlo do aparelho partidário pela facção dominante seriam assim contrariadas num ápice. Os órgãos internos dos partidos e os seus rostos mais visíveis na política seriam uma mais saudável expressão da emulação interna dos seus militantes e não um produto indesejável das prerrogativas e prepotências das instâncias superiores do aparelho. Seria a vitória do mérito sobre a subserviência, ou pelo menos a da credibilidade individual sobre a mera ortodoxia. Acima de tudo, seria a garantia da possibilidade de independência política daqueles que se candidatam a cargos públicos electivos.

Sabem desde que começou as guerrinhas de poder internas entre facções do PSD, que tudo isto deixou de fazer sentido!Hoje o PSD não é mais que um campo de batalha por lugares, todos os que tentam mudar algo no sentido de voltar a incutir estes valores, são severamente punidos por meia duzia de membros que controlam a máquina partidaria!Fui militante activo durante 20 anos, e deixei de o ser quando Pedro Santana Lopes e Menezes tomaram o PSD de assalto.Gostei de Marques Mendes tive esperança que podiamos mudar, mais tarde Votei em Pedro Passos Coelho, pois acredito que só renovando os quadros podemos mudar, mas venceu Ferreira Leite.

"Será que quem nos colocou nesta crise, nos pode agora tirar dela?"
tenho medo do futuro do nosso Partido, mas espero sinceramente que Ferreira Leite desta vez tenha uma conduta reformista, justa, futurista e de credebilização do PSD.

sábado, 6 de junho de 2009

O Príncipe e o Povo

Um principado também pode ser constituído pelo povo( uma democracia) ou pelos grandes (uma oligarquia). O povo procura escolher para dirigi-lo um príncipe da sua estima que cuide em não oprimi-lo e impeça com sua autoridade que os grandes o façam. O objectivo do povo é sempre mais honesto do que o dos grandes, ele apenas não deseja ser espoliado ou humilhado pelos ricaços e demais poderosos. Além do mais parece ser mais fácil para um príncipe conviver com a hostilidade dos grandes, porque são poucos, do que ter contra si o povo inteiro.

Seja como for escolhido, pela gente comum ou pelas elites, o príncipe sempre tem que ter em mente garantir a amizade do povo, ganhando-o para si, bastando para tanto adoptar medidas de protecção dos seus cidadãos. Entre outras razões, isto é importante porque é a amizade do povo, e somente ela, é que poderá garanti-lo em caso de adversidade. Se o líder se mantêm activo, com coragem, sustentando as suas posições com bravura, o povo o acompanhará.