Pela forma como actuam muitos dos candidatos líderes nacionais bem como dos líderes Distritais e Presidentes de secção do PSD lembram-me mais os Lideres dos Yakusa (Máfia Japonesa). A forma como se organizam, como arregimentam apoios dentro do partido, como preparam os assaltos ao poder são mais próprios dos Membros Yakusa do que de verdadeiros líderes políticos numa democracia moderna.
Personalidades como Pedro Santana Lopes, Manuela Ferreira Leite. Ninguém lhes conhece um projecto para a Cidade, ou o país. No caso de Ferreira Leite chega-se ao ponto de a líder se esconder, de dizer que o seu projecto é secreto, evitando tomar posições sobre os problemas do seu país. Não está a participar num debate político, está organizar o exército para as próximas batalhas.
Os seguidores destes líderes também não sabem muito bem o que eles pensam nem estão interessados, sabem que se vencerem terão direito a um lugar(tacho), o seu apoio é uma aposta e tem como contrapartida a participação na partilha do tesouro, e os seus soldados ai terão os tão prometidos lugares. O que distingue um seguidor de Santana Lopes, António Preto, Carlos Carreiras e Helena Lopes da Costa(Ex. Lideres Distritais ou candidatos) de um apoiante de Manuela Ferreira Leite não são diferenças de projecto político para o país, é o acesso ao poder no caso de o seu apoiante vencer.
As alianças tecidas entre estes políticos têm também muitas semelhanças com as que se estabelecem entre os Mafiosos Yakusa. Veja-se, por exemplo, o caso de Pedro Santana Lopes, Carlos Carreiras e Helena Lopes da Costa, grandes inimigos de António Preto e Ferreira Leite que depois de Menezes ter vencido na directas se aliaram a ele para, agora que Ferreira Leite preside ao PSD abandonarem Menezes para apoiar Ferreira Leite em troca da CML(Santana), da CMC (Carreiras), da CMO e Deputada(Helena Lopes da Costa), Deputado(António Preto).Este não é um comportamento típico de um político, mas sim de um Mafioso Yakusa, aliás, recorda-nos as alianças que se fazem entre os chefes Yakusa para reinarem em paz.
Os próprios líderes regionais, detentores de pequenos exércitos mas sem ambições de conquistar a capital, vão-se aliando aos líderes nacionais com base nas contrapartidas que esperam receber. É por isso que Santana Lopes teve o apoio de 20% das bases e hoje é subserviente a Ferreira Leite para poder continuar a alimentar os seus soldados, o mesmo sucedendo com Luís Filipe Menezes que tinham os pequenos exércitos regionais do seu lado, Quanto a António Preto tem sobrevivido desde que deixou de ser Líder da Distrital de Lisboa como Deputado.
Quando chegarem as eleições todos os pequenos exércitos estarão unidos em torno da líder, mas muitos destes pequenos chefes estarão apostando na derrota pois sabem, que uma vitória eleitoral da líder representará para eles uma derrota mais pesada do que a vitória do adversário.
Enquanto o PSD tiver este modelo de organização assente no poder destes Yakusas dificilmente será um candidato sério a governar Portugal. O tempo já não é de mentalidades e modelos de organização Mafiosas e Oligarcas.
A meu ver e pelo conhecimento que tenho dos meus anos de militância, estes membros são em parte os grandes Responsáveis por o PSD estar transformado numa escola de Mafiosos onde só existe lugar para os que estão do lado destes membros que referi, quem não está é perseguido politicamente e destruído sem olhar a meios, ou seja"quem é sério, honesto, tem valores éticos e morais e luta por convicções justas" não tem lugar neste partido aos olhos desta meia dúzia de Mafiosos! Vejam Marques Mendes como o tentaram descredibilizar depois de anunciar as reformas que iria fazer no funcionamento do Partido.
segunda-feira, 8 de junho de 2009
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2 comentários:
paula Teixeira da Cruz não venceu no PSD porque não prometeu lugares, Marques Mendes foi corrido porque prometeu acabar com esses grupos e com as situações menos claras dentro do PSD, só Pedro Passos Coelho teve coragem de voltar a abordar esse tema e por isso não foi eleito Presidente do Partido.
A maioria dos Militantes buscam apenas a vida facil dos lugares na politica.
Ferreira Leite ( o Camacho do PSD)* é a (pequena) parte visível que o exército das sombras deixa mostrar. O PSD administrativo - das distritais, das concelhias, dos saltitões das comissões políticas - é outra parte visível. O PSD das televisões - Santana e Jardim - trabalha para pagar os salários dos mostradores do visível ( os jornalistas).
O exército das sombras não se preocupa muito com o sol: Pacheco Pereira, Rui Rio, Marcelo Rebelo de Sousa. Este exército - três gerações políticas (António Preto) - resiste, sabota, dinamita, denuncia e manipula; sempre com a delicada missão de interpretar o sentimento do povo social-democrata.
A luta que se segue vai ser entre o que o partido mostra e a História do partido.
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